Pois, “o sonho de vida de São Vicente de Paulo e de Santa Luíza de Marillac, cuja atuação no século XVII revolucionou a França, fez da Educação Vicentina um lugar onde se promove a vida e todas as dimensões relacionadas ao bem viver pessoal e social”. Educar, a partir do Carisma Vicentino, é perceber cada ser humano como um ser único e especial. A relação de amor existente nesses relatos assemelha-se a uma via de mão dupla: de um lado estão as linhas que compõe a história de sujeitos a se traduzirem em cada criança, adulto e ancião; do outro a história das irmãs Ursulinas e das Filhas da Caridade. Caminhos e histórias emanados de um espírito maternal, como nos versos da canção: um “doce abrigo de nossa alma em flor”.
O aniversário de oitenta e sete anos do Instituto São José é a celebração do carisma vicentino renovado no ideário educativo, na ação pastoral, na devoção mariana. “O amor é inventivo ao infinito” como ensinaram nossos fundadores. Uma data para celebrar a dádiva de Deus presente entre nós, pois “ser um educador vicentino, um estudante vicentino, um pai ou mãe vicentina é ser capaz de mudar o mundo pelo amor. Amor que passa pelos direitos a uma vida digna, pelo cultivo da sustentabilidade e da consciência de nossa [...] responsabilidade comum para tornar o mundo melhor”.
Na noite do dia 14 de abril, se apresentaram músicos de prestígio no cenário local, estadual e nacional. Entre as características que definem esses músicos, algumas são comuns e até familiares: Excetuando os artistas Kim Farias e Moisés Araújo, os demais músicos foram ex-alunos de nossa Bendita Mansão bem querida. Betto Lins, Heriberto Porto, Netinho Ponciano e Marcelo Costa trazem consigo o sentimento de pertença a esta casa vicentina e o valor vivo de nossa cultura e arte aracatiense. Naquela noite, entre o erudito e o popular o público ouviu atento a paixão que o músicos citados nutrem pela música e pelo Instituto São José.
Por tudo isso, queremos dizer obrigado. Obrigado, por fazerem desta história as vossas histórias.